terça-feira, 15 de março de 2011

Dilma e Obama




Mesmo com a crises financeira, EUA ainda são a maior potencial mundial. Porém, não quer dizer que teremos que ser subservientes. 
Paulo Daniel, CartaCapital

A visita de Obama ao Brasil será de grande importância, não somente ao país, mas também, ao continente latino-americano.

Mesmo com as crises financeiras e econômicas, os EUA ainda são a maior potencial mundial, por conta de deterem o equivalente geral mundial, o dólar, armas, territórios espalhados pelo mundo e uma população razoável.

Entretanto, não quer dizer que teremos que ser subservientes a maior potencia do mundo, atualmente, estamos condições de negociar e falar com altivez.

Essa altivez deriva da intensa relação com outros países, em particular a China, do crescimento do nosso mercado interno devido ao aumento da renda e do emprego e de não estar tão exposto com a dívida externa, como por exemplo, na década de 80.

Outro ponto importante que demonstra a nossa altivez é o fortalecimento do MERCOSUL e a criação da UNASUL, a partir de então, os países não negociam somente unilateralmente, mas em bloco, fortalecendo-os e o Brasil é um dos grandes, se não o maior líder, desta iniciativa.

Portanto, Dilma falará como Brasil, mas Obama saberá que além de Brasil também estará por trás todo um continente, com muitos recursos naturais que interessa diretamente aos EUA.”

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