sexta-feira, 11 de março de 2011

29 dos 34 parlamentares do PSB apoiam união com Kassab


A maioria dos deputados e senadores do PSB apoia a fusão do partido com a nova sigla que o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, planeja criar para sair do DEM e trocar de partido sem ser punido pela Justiça Eleitoral.
Vermelho / Folha.com

A Folha ouviu 32 dos 34 congressistas da sigla, e 29 deles defenderam a formalização da união rapidamente ou manifestaram simpatia pela ideia. Apenas três se disseram contrários.

O principal argumento dos que são favoráveis à fusão é que a manobra fortalecerá o PSB e dará mais condições para que o presidente nacional da sigla, o governador Eduardo Campos (PE), amplie sua influência na coalizão que sustenta o governo Dilma Rousseff (PT).

“É muito importante a vinda dele [Kassab]. A gente vai se estruturar mais na região Sudeste”, afirma o deputado Gonzaga Patriota (PE). “Nenhum partido sobrevive sem ambição de poder”, diz Ribamar Alves (MA).

Dos 29 favoráveis à fusão, 21 defendem abertamente a ida de Kassab para o PSB. Outros 8 congressistas dizem estar em “dúvida”, mas demonstram simpatia pelo demista. “O que posso dizer é que um prefeito da cidade do porte de São Paulo amplia qualquer partido”, diz a senadora Lídice da Mata (BA).

Identidade

A falta de identidade entre Kassab, hoje num partido conservador, e o PSB, um partido fundado com ideais socialistas, é a principal preocupação dos três deputados contrários à fusão.

A ex-prefeita de São Paulo Luiza Erundina ameaça, inclusive, deixar o partido caso a ideia se concretize.

“Pela incompatibilidade, incoerência que isso representaria. Eu seria uma estranha no ninho”, declara.

Erundina ressalva que nem foi procurada por Campos e diz também que nem sempre o crescimento do partido é positivo. “Cresce, mas cresce inchando. O inchaço é doença, e doença mata.”

Favorável à ida do prefeito para o PSB, o senador Rodrigo Rollemberg (DF) minimiza a diferença entre as bandeiras partidárias.

“Os eleitores do Brasil hoje são de centro. O importante é se o político é bom administrador, não se o partido é de direita ou de esquerda”, afirma Rollemberg.”
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