domingo, 16 de maio de 2010

São Paulo na contramão do crescimento do país


       

O nível de emprego na indústria aumentou 0,7% em março na comparação com fevereiro, terceira alta mensal consecutiva, segundo o informações do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Em relação a igual período em 2009, houve alta de 2,4%, a maior desde agosto de 2008. No primeiro trimestre deste ano, o emprego industrial acumulou alta de 0,7%.

Já o valor da folha de pagamento dos trabalhadores da indústria cresceu 1,2% em relação a fevereiro. Na comparação com março de 2009, verificou-se aumento de 5,6%, o maior desde os 7,7% registrados em setembro de 2008. No primeiro trimestre, a elevação chegou a 3,3%.

Enquanto no país o crescimento continua acelerado a indústria paulista registrou queda no ritmo de geração de empregos em abril, a primeira desde agosto do ano passado, puxada por uma redução no ritmo de contratações nos setores de açúcar e álcool.

De acordo com dados divulgados pela FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), foram criadas no mês passado 28.500 vagas, queda de 0,56% na comparação com março, na série com ajuste sazonal, que elimina características específicas de cada período. Sem o ajuste, porém, houve alta de 1,27% no número de trabalhadores no período.

O governo do Estado de São Paulo e a herança da política do ex-governador José Serra que hoje autoentitula-se ser um político de esquerda, está na contra-mão do crescimento de emprego no setor industrial em relação aos dados positivos do país.

O pré-candidato das forças conservadoras, José Serra, precisa rever os conceitos sobre governos e políticos de direita e de esquerda, pricipalmente quando Serra foi ministro do governo de FHC, prefeito da capital, e governador de São Paulo, por ficar marcado como um intransigente com os movimentos sociais, com a classe trabalhadora, contra os avanços das classes sociais, sempre apoiado e alinhado com a direita.

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