quinta-feira, 20 de maio de 2010

Ora, Celso Amorim, vá à ... merda!

Texto de autoria do leitor  Germano, de São Paulo, em resposta ao artigo: "Ora, Celso Amorim, vá à...merda" de Adriana Vandoni.


Adriana Vandoni,
 
Absurdo é uma mulher ser ligada a um partido político trabalhista, que tem como símbolo a rosa vermelha, e ser tão insensível em relação a uma outra mulher que tem a história de vida de Dona Marisa Letícia.
Chamá-la de "primeira patroa", assim como chamar o presidente de "apedeuta", mostra um elitismo rançoso, próprio de pessoas que, se pudessem, revogariam a Lei Áurea. Ora, quem você pensa que é?
Mas, sem que você perceba, querendo diminuí-la, Adriana Vandoni, você glorifica Dona Marisa Letícia ao denominá-la assim. Exatamente por ser a "primeira patroa", para Dona Marisa Letícia todas as homenagens são poucas. Primeira patroa por ser a primeira mulher que não renega sua origem popular a ocupar tal posição; por representar condignamente as incontáveis mulheres deste país machista, que são as primeiras trabalhadoras a levantar pela manhã e as últimas a se recolher depois de um dia de trabalho extenuante e pouco reconhecido; por representar condignamente as incontáveis mães de família que, abandonadas por seus companheiros, assumem sozinhas a criação de seus filhos, guerreiras que não se deixam abater diante de situações que você, provavelmente, não teria tutano para suportar.  
Você acusa Dona Marisa Letícia de não amar seu país. Ora, Adriana Vandoni, o que sabe você do amor? O que é, para você, amar a pátria, se não sabe o que é amar seu povo, aquele mesmo que moureja cotidianamente para manter numa vida confortável pessoas como você, que só sabem praticar a maledicência e guardar ódio, inveja, preconceito e outros sentimentos que tais no íntimo espiritual?
Você não tem amor pelo Brasil, pelo seu povo, porque, para você, pátria são as instituições que garantem às pessoas de sua estirpe uma vida prazerosa. Estas não fazem outra coisa a não ser lutar pela manutenção daquelas. Não suportam, portanto, um operário no poder, porque o vêem como uma ameaça aos seus privilégios, tanto que perdem as estribeiras e passam a destratar pessoas dignas, íntegras e competentes, como o Ministro Celso Amorim.
Mas queira você ou não - o despeito é todo seu - Lula é uma personalidade reconhecida internacionalmente, e como diz o dito popular, atrás de um grande homem há sempre uma grande mulher, que mostra sua grandeza exatamente por ser humilde, por não fazer questão de aparecer, como certas pessoas que, mesmo não tendo nenhum mérito, não tem nenhum pejo para isso.
 
Germano.
 
 O texto de Adriana é essa m---da abaixo:
Ora, Celso Amorim, vá à... merda!!!
 
 Às vezes o absurdo nos leva e estas explosões, aqui, neste caso, até meio que engraçada.

 Adriana Vandoni em 18/04/ 2010
(Giulio Sanmartini) A concessão de comendas às mulheres de presidentes brasileiros pode causar problemas, dúvidas ou indignação. Conheço uma que causou problemas ao escritor e humorista Millôr Fernandes. Em 1959 ele tinha na TV. Tupi do Rio de Janeiro, um programa intitulado “Treze lições de um ignorante”, suspenso por ordem do presidente Juscelino Kubitschek, que até hoje é adorado com a absurda fama de ter sido liberal e democrata, mas não hesitou em usar a censura, quando percebeu que sua mulher fora ironicamente criticada por Millôr, ao dizer: “Dona Sarah Kubitschek chegou ontem ao Brasil depois de 5 meses de viagem à Europa e foi condecorada com a Ordem do Mérito do Trabalho.”
Não sei se no intervalo, outra primeira dama foi condecorada, mas a atual Marisa Letícia Lulla da Silva, acabou de ter a sua segunda. A primeira foi no dia 7 de dezembro de 2007 quando recebeu, em cerimônia realizada na Base Aérea de Natal (BANT), no Rio Grande do Norte, a Medalha do Mérito Santos-Dumont. Logo me assaltou uma dúvida: Por que a “primeira patroa” recebeu condecoração brasileira  criada para homenagear civis e militares, brasileiros ou estrangeiros, por destacados serviços prestados à Força Aérea Brasileira (FAB)? Qual serviço prestara à FAB  a homenageada? Conclui, como uma grande boa vontade, que fora pelo fato de ter acompanhado o marido em suas inúmeras viagens no Aero-Lullacom uma tripulação da FAB, sem nunca dizer nada.
Mas agora parece que a coisa entrou no perigoso terreno da galhofa dona Marisa foi condecorada com a Ordem de Rio Branco. (14/4). Essa ordem é destinada a galardoar os que, por qualquer motivo ou benemerência, se tenham tornado merecedores do reconhecimento do Governo Brasileiro, servindo para estimular a prática de ações e feitos dignos de honrosa menção, bem como para distinguir serviços meritórios e virtudes cívicas.
Pombas! a “primeira patroa”, com relação à diplomacia teve somente uma passagem indigna, fez uso do Itamaraty para facilitar-lhe o recebimento  da dupla da dupla nacionalidade junto ao consulado italiano.. Os descendentes de italianos até a 5ª geração tem esse direito, mas para qualquer mortal no Brasil, que também queira ser italiano, há uma espera de média de 6 anos, e Marisa Letícia a recebeuem dias. Mas a  parte feia da coisa é a mulher de um presidente que não acredita no país governado por seu marido e como se não bastasse, ao ser perguntada por que como mulher do presidente pedira a dupla nacionalidade, sem o mínimo pejo, respondeu: “É, o amanhã nunca se sabe, não é mesmo?”
Pois é, a uma brasileira que não respeita seu país  foi dada a comenda do Rio Branco, que tem como dístico a expressão em latim “Ubique Patriae Memor” (Em qualquer lugar, terei sempre a Pátria em minha lembrança).
Mas o  pior de tudo foi a explicação  que seu o chanceler Celso Amorim, para esse puxa-saquismo explicito: “apoio à atuação do marido na política internacional justifica a homenagem” – afirmou ele..
Ora Celso Amorim, tenha a paciência e “vá a merda”.

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