sábado, 3 de maio de 2014

Instituto Sensus divulga pesquisa fraudada em haveria segundo turno de Dilma contra Aébrio


Segundo turno?
247 - A revista Istoé deste fim de semana traz a primeira pesquisa a apontar segundo turno nas eleições presidenciais de 2014. O levantamento é fruto de uma parceria com o instituto Sensus, que traz os seguintes números:

Dilma Rousseff (PT)           35,0%

Aécio Neves (PSDB)          23,7%

Eduardo Campos (PSB)     11,0%

Indecisos/brancos/nulos      30,4%

Ou seja: enquanto o governo teria 35%, a oposição conseguiria 34,7%, o que configuraria um empate técnico.

O instituto Sensus traçou um segundo cenário, incluindo os candidatos de partidos nanicos. Eis os números:

Dilma Rousseff (PT)              34,0%

Aécio Neves (PSDB)            19,9%

Eduardo Campos (PSB)          8,3%

Pastor Everaldo (PSC)            2,3%

Randolfe Rodrigues (Psol)       1,0%

Eymael (PDC)                        0,4%

Mauro Iasi (PCB)                   0,3%

Levy Fidelix (PRTB)              0,1%

Indecisos/brancos/nulos   33,9%

Ou seja: no cenário B, o governo teria 34%, contra 32,4% dos adversários, uma diferença de 1,6 ponto. Como a margem de erro é de 2,2 pontos, também estaria aberta a possibilidade de segundo turno.

Diante dos números, a reportagem de capa da revista ganhou o título "A caminho do segundo turno", indicando uma disputa polarizada, mais uma vez, entre PT e PSDB, como ocorreu nas últimas cinco eleições presidenciais.

Na simulação de segundo turno, Dilma teria 38,6%, contra 31,9% de Aécio. Foi também feita uma simulação com Eduardo Campos, que teria 24,8%, contra 39,1% de Dilma.

No entanto, um dado importante da pesquisa é que, em ambos os cenários, Campos aparece com menos da metade dos votos de Aécio, a despeito da aliança com Marina Silva. Isso significa que, para se viabilizar como alternativa de uma terceira via real, o ex-governador pernambucano terá que partir para o embate com os tucanos – e não a crítica apenas ao governo da presidente Dilma.

Responsável pela pesquisa, o cientista político Ricardo Guedes aponta um quadro delicado para Dilma e o PT. "Está difícil para a presidenta", diz ele. Uma das razões seria a queda da identificação entre os eleitores e o PT. Embora o partido ainda seja o preferido dos eleitores, a identificação caiu de 18% para cerca de 9%.

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