terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Governo garante desconto de 20% nas contas de luz





“Apesar do uso acentuado das usinas térmicas, cujo custo deverá ser repassado para os consumidores, tarifa menor da energia elétrica continua garantida para oconsumidor em 2013. "Não podemos misturar uma coisa com a outra", declarou Márcio Zimmermann, secretário executivo do Ministério de Minas e Energia. Outro desafio enfrentado pelo governo para baixar o preço foi a resistência do PSDB, que tirou as elétricas de São Paulo, Minas e Paraná, estados governados pelos tucanos Alckmin, Anastasia e Richa, do contrato integral

Brasil 247

Apesar dos desafios, o governo federal garantiu, nesta terça-feira 8, o desconto de 20% na tarifa da energia elétrica para o consumidor em 2013. A notícia foi dada pelo secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann.

Segundo ele, o uso acentuado das usinas térmicas, cujo custo será repassado na conta de luz, como já admitiu o próprio governo, não compromete o desconto prometido no final do ano pela presidente Dilma Rousseff.

"A redução de 20% é estrutural, enquanto o gasto com as térmicas é conjuntural. Não podemos misturar uma coisa com a outra", declarou Zimmermann. O secretário reafirmou ainda, como já havia dito Dilma, que o País não corre risco de precisar racionar energia e que, apesar de os reservatórios estarem baixos, o sistema hidrotérmico está equilibrado.

"Em 2001 o problema era a falta de usinas, e hoje não temos esse problema. As usinas térmicas entram nos leilões de energia para serem usadas quando houver necessidade. Essa é uma característica do nosso sistema", disse o secretário.

Resistência do PSDB

Além do custo acentuado das usinas, outro desafio enfrentado pelo governo para a redução da tarifa foi a não aceitação inicial de três elétricas em renovar integralmente o contrato de concessão proposto, considerado um "boicote" da oposição por parte do governo federal. 
As empresas resistentes à renovação foram as maiores de energia elétrica do País: a Cesp, de São Paulo, a Cemig, de Minas Gerais, e a Copel, do Paraná, estados governados por Geraldo Alckmin, Antonio Anastasia e Beto Richa, todos do PSDB. Depois, a empresa elétrica de Goiás se juntou ao grupo.”

Nenhum comentário:

Postar um comentário