domingo, 1 de abril de 2012

Perseguida, Carta Capital some das bancas de Goiás

Revista com reportagem de capa O Crime Domina Goiás é recolhida das bancas por carros sem identificação; “bandidos”, denuncia advogado Luis Eduardo Greehalgh; “Alô, Mino Carta, mande um estoque extra para Goiânia”, tuitou o deputado Ricardo Berzoini; 247 recebe relato exclusivo sobre a situação

Brasil 247 

Denúncias que se multiplicaram na manhã/tarde deste domingo 1 dão conta de uma verdadeira ‘razzia’, em Goiânia, sobre a revista Carta Capital que acabara de chegar às bancas. Carros sem placa de identificação percorreram as bancas de jornal de Goiânia, capital de Goiás, com homens comprando, de uma só vez, todos os exemplares disponíveis. Suspeita-se que a ação ocorra por grupos políticos ligados ao esquema do contraventor Carlinhos Cachoeira, que está preso pela Operação Monte Carlo, da Polícia Federal. O assunto já é do conhecimento de políticos de expressão nacional.

O deputado federal Ricardo Berzoini, do PT-SP, foi bem humorado no Twitter ao se manifestar sobre o caso: “Alô, Mino Carta, mande um estoque extra da Carta Capital pra Goiania, tem gente comprando todas as edições pra coleção particular”. Já o ex-deputado e advogado Luiz Eduardo Greenhalgh chamou de “bandidos” os homens que promovem a retirada da revista das bancas e deu um link da reportagem na íntegra (acesse aqui). “Soube agora que há carros sem placa recolhendo a Carta Capital das bancas”, registrou o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ).

Abaixo, e-mail recebido de fonte de 247 sobre a situação em Goiânia:

“Não se encontra a revista Carta Capital em Goiânia nem pra remédio.

Houve ação rápida de governistas para fazer fila nas bancas antes mesmo delas abrirem. As informações são de que, no Palácio das Esmeraldas, o clima é de tensão.

Tensão e ameaça.
O chefe da Comunicação do Estado está mandando aviso às redações de rádios, jornal e TVs dizendo que estão todos proibidos de sequer mencionar o caso Cachoeira-Demóstens-Marconi em qualquer noticiário. As ameaças são de demissão e de entrada na lista negra de agraciados com verba pública da comunicação do Estado.”
Matéria Completa, ::Aqui::

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