sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Folha ensina a fazer uma matéria distorcida, falaciosa e espetaculosa


Na ânsia de arrumar qualquer grande escândalo, a imprensa às vezes divulga algumas coisas que inevitavelmente irão desmoralizar o próprio veículo.
Hoje a Folha de São Paulo solta uma notícia com ares de escândalo, mas que na prática joga uma lama inexistente no ventilador.
Diz a manchete:
Coaf aponta operações “atípicas” de R$ 855 mi de juízes e servidoresUm relatório do Coaf (órgão de inteligência financeira do Ministério da Fazenda) revela que 3.426 magistrados e servidores do Judiciário fizeram movimentações consideradas “atípicas” no valor de R$ 855 milhões entre 2000 e 2010.
O documento ressaltou algumas situações consideradas suspeitas, como o fato de três pessoas, duas delas vinculadas ao Tribunal da Justiça Militar de São Paulo e uma do Tribunal de Justiça da Bahia, terem movimentado R$ 116,5 milhões em um único ano, 2008.
O Judiciário hoje em dia pode não ser flor que se cheire, mas essa notícia é uma calúnia completa. Diz-se que o documento ressaltou operações consideradas “suspeitas”. Segundo o documento, 5160 pessoas do Judiciário estariam nesta lista suspeita.
Ora…essas operações suspeitas do Coaf nada mais são do que movimentações acima de R$ 5.000,00 no cartão de crédito ou na conta bancária em um dia.
Por esse critério, até um professor classe média como eu pode deve estar na lista, já que para movimentar este valor basta trocar de carro e pagar uma parte no cartão em 10 vezes.

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