segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

AMEAÇA DE NOVA GUERRA NAS MALVINAS

Ilhas Malvinas, no verão

INGLATERRA AFIRMA QUE NUNCA NEGOCIARÁ AS ILHAS MALVINAS

“Em uma mensagem de Natal dirigida aos habitantes das Malvinas, divulgada na sexta-feira (23) no Reino Unido, o primeiro-ministro David Cameron afirmou que “nunca” negociará a soberania desse território [que lá é chamado de Ilhas Falkland] com a Argentina, a menos "que seus moradores queiram". “Nenhuma democracia pode proceder de outra maneira”, disse o premiê britânico.... 

[OBS deste blog ‘democracia&política’: David Cameron demonstra o tradicional arrogante humor sarcástico inglês. Depois da invasão, tomada das ilhas e expulsão dos argentinos em 1833, é óbvio que a população das Ilhas Malvinas, em sua maioria composta de funcionários e militares do Reino Unido e suas famílias, ao serem perguntados em plebiscito se querem ser ingleses ou argentinos responderão que querem continuar ingleses. Seria a mesma coisa que perguntar aos colonos dos assentamentos israelenses construídos nas terras palestinas invadidas se eles querem continuar israelenses ou passarem a ser palestinos. Obedecer ao resultado desses plebiscitos não significará nobre “respeito à democracia” e ao sagrado “direito de autodeterminação”. Essa manifestação “democrática” da população invasora não dá o direito de permanecer nas terras invadidas]. 

"A Argentina continua com esforços injustificados e contraproducentes para impedir a navegação marítima ao redor das ilhas e para impedir que os empresários levem a cabo um comércio legítimo", afirmou Cameron, complementando que seu governo quer ter uma relação “construtiva” com o país sul-americano, mas que a atitude argentina referente às Malvinas é “inaceitável”.

Segundo ele, o Reino Unido “não pode aceitar” que a autodeterminação dos habitantes das Malvinas esteja sendo desafiada. “As ameaças de cortar a comunicação entre as ilhas e seus vizinhos da América do Sul só prejudicam quem as impulsiona”, criticou Cameron, em resposta à decisão dos países do Mercosul (Argentina, Uruguai, Brasil e Paraguai, apesar de este último não ter litoral) de impedir a passagem de barcos “com a bandeira ilegal das Malvinas”, ocupadas pelo Reino Unido desde 1833.

[AMEAÇA DE OS INGLESES COMEÇAREM NOVA GUERRA]

Na última quinta-feira (22), o jornal britânico “Daily Mail” revelou que o Reino Unido está “tirando a poeira de seus planos de defesa” nas Malvinas, mais de 30 anos depois do fim da guerra com a Argentina. Uma fonte militar afirmou ao jornal que os britânicos contam com uma ‘força decente de ataque para proteger as ilhas, o que estava ausente em 1982 [ano da guerra], e as Forças Armadas argentinas não se recuperaram adequadamente da ‘paulada’ que receberam na última vez’.”

FONTE: divulgado pela agência espanhola de notícias EFE e transcrito no portal “Vermelho”  (http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=171828&id_secao=7) [título, imagem do Google e trechos entre colchetes adicionados por este blog ‘democracia&política’].

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