domingo, 6 de outubro de 2013

Metamorfose eleitoral: Bornhausen, Marina e Campos no mesmo time…


Bornhausen é metamorfose ambulante da política brasileira, deixa a extrema direita para embarcar no socialismo do neto de Miguel Arraes... Ou seria Campos enviesando pela direita com seus novos aliados?
Bornhausen é metamorfose ambulante da política brasileira, deixa a extrema direita para embarcar no “socialismo” liderado pelo neto de Miguel Arraes… Ou seria Campos enviesando pela direita com seus novos aliados?
Jorge Bornhausen, ex-PFL [DEM], agora é ficha ativa do PSB…
Bornhausen foi aquele que, em meio a crise política do mensalão, afirmou com ódio: “Precisamos acabar com essa raça“, do PT e seus aliados à esquerda, o PSB, obviamente, a reboque… Profetizou que em por muitos anos não elegeriam ninguém para nenhum cargo importante deste país.  Foi, categoricamente, desautorizado pelo eleitor brasileiro em suas profecias e execrações.
Mais tarde, em 2010, Lula afirmaria que o DEM precisaria ser extirpado da vida política do país e Bornhausen sentiu-se ofendido e precisou ser defendido por seus amigos daVeja.  A afirmação de Lula, praticamente, se cumpre, pouco tempo depois.
Seus caciques fugiram, primeiro para o governista[?] PSD, e agora aninham-se no Partido Socialista Brasileiro, uma espécie de novo “PMDB”, mas com prazo de validade marcado: as eleições de 2014.
O PSB foi tomado por centenas de adesistas a um projeto, meramente eleitoral [ou eleitoreiro], como um plano B ao fracasso da criação da Rede de Marina Silva.  A própria ex-senadora do PT aderiu aos novos socialistas.  Gente como o próprio Bornhausen, Heráclito Fortes e outros mais que devem estar deixando corado, mas de vergonha, o ex-presidente dos socialistas e ex-ministro da Ciência e Tecnologia de Lula, Roberto Amaral.
Aécio Neves, que teima em chamar para conversar o eleitorado brasileiro, não conseguiu sequer um “dedinho de prosa” produtivo com políticos que bajulou publicamente, como Marina e Eduardo Campos.  O PSDB perde ainda mais terreno, certamente o novo cenário montado pede um candidato tucano mais à direita e ainda mais articulado com ultra conservadores e articulador de um discurso mais raivoso, Serra poderá cumprir este papel, mesmo que para perder, poderá ser mais efetivo que o senador mineiro, que não disse a que veio.  Estes últimos acontecimentos, quem sabe discutidos exaustivamente nos bastidores de antemão, talvez expliquem a decisão de Serra em permanecer nas fileiras tucanas.
Aécio se sobreviver ao duro golpe do novo PSB, será confundido e engulido pela onda que será criada em torno de Campos.  Por isso os arranjos eleitorais pedirão um candidato mais ligado ao ultra conservadorismo.
O certo para este momento é que o adesismo pragmático vai correr para o lado de Campos, com mais ou menos intensidade, dependendo das próximas sondagens dos institutos de pesquisa.
Além do desconforto que a acriana causa aos seus seguidores mais fiéis, ao aliar-se ao velho [Bornhausen e Fortes] e oportunista [Campos] da política brasileira, uma outra questão vai ser observada de agora em diante: o quanto Marina terá como capital eleitoral para emprestar aos seus novos aliados?
De toda esta incrível metamorfose eleitoreira de última hora [ou teria sido bem planejada?], fica a impressão que, ou Marina e Campos tornaram-se, finalmente, destros, ou, muito pouco provável, que Bornhausen, Fortes e companhia limitada do ex-DEM, aderiram a um suposto novo esquerdismo, termo que abominavam até recentemente?
Dilma não perde, nem ganha com estes novos movimentos no tabuleiro eleitoral, suas bases, política e social, seguem preservadas.
Tempos estranhos na política…

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